Direito Sistémico
O Direito a partir da visão Sistémica
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de abertura:O Direito a partir da visão Sistémica
O Direito Sistémico possibilita uma nova abordagem centrada na construção de uma cultura de pacificação individual e social que passa por um olhar atento para a resolução dos conflitos desde a sua origem e pela compreensão dos fatores que influenciam o comportamento humano.
Acompanha e dá impulso a uma época de viragem da sociedade, em que se pugna pela humanização da justiça, não só com o recurso a uma nova atuação dos diversos atores e entidades que a conformam, constituem e auxiliam, como dos sistemas de controlo, prevenção e integração social, dando-se relevo à dignificação do ser humano.
A aplicação desta postura sistémica tem conseguido obter resultados muito expressivos na resolução dos conflitos de índole e natureza variadíssima, apresentando novas possibilidades de conciliação e resposta através do recurso a um olhar mais amplo, empático, unitário e marcadamente humanista, com a motivação de todos os envolvidos, sobretudo dos profissionais, e facilitando por isso muitas das vezes uma resolução pacifica e mais efetiva do problema quer seja de natureza pessoal, familiar, laboral, criminal ou social.
O recurso ao direito sistémico, e a integração da visão e prática sistémica no quotidiano dos profissionais, nas suas variadíssimas e pluriformes funções, permite atingir níveis mais elevados de desempenho e produtividade e, consequentemente, de celeridade, de eficácia e de eficiência na resposta a problemáticas diversas em prol da comunidade.
Os resultados obtidos, reconhecidos na comunidade nacional e internacional, apresentam um êxito que tem vindo a motivar cada vez mais profissionais das mais variadíssimas áreas de atuação a seguir esta prática.
O direito sistémico surgiu da análise do direito sob a visão das ordens superiores que regem a consciência humana. As ordens do amor trazidas à consciência através do alemão Bert Hellinger: O direito a pertencer, a hierarquia e o equilíbrio entre dar e receber
Todos os nossos relacionamentos se regem por essas regras primitivas do inconsciente, quando quebradas todo o sistema se movimenta para encontrar o equilíbrio, quando restauradas todo o sistema respira de alívio e de paz e cada membro pode finalmente seguir o seu destino à sua maneira, livre do peso e da dor do passado.
O direito sistémico vê as partes em conflito como membros de um mesmo sistema, ao mesmo tempo em que vê cada uma dessas partes vinculadas a outros sistemas dos quais fazem simultaneamente parte designadamente a família, a categoria profissional, a etnia, a religião, entre outros e procura encontrar a solução que, traga maior equilíbrio.